A primeira ecepção desta palavra de origem latina, cuja raiz significa separar ou cortar, refere-se à divisão de géneros em masculino e feminino. Desta forma, e procedente do substantivo sexo, o adjectivo sexual aplica-se às partes do corpo que intervêm na reprodução, e também às que produzem prazer erótico, independentemente desta função. Ou seja, masturbação ou beijo também fazem parte do sexual e da sexualidade, assim como outras noções que nao pertencem apenas à esfera física ou concreta, tais como pensamentos, sonhos e fantasias.
Também se pode falar de comportamento sexual e, neste caso, é uma referência ao conjunto de manifestações físicas e emocionais que estão compreendidas na sexualidade ou seja, as diferentes formas de experimentar o sexual e todos os tipos de respostas derivadas da estimulação dos órgãos ou zonas intervenientes nesta prática, não apenas com intenções reprodutivas, embora conduzam igualmente à cópula humana.
O estudo da sexualidade está no campo de interesse de diversas disciplinas que investigam e informam sobre os mais diversos aspectos que nela se incluam. A Biologia, a Medicina e ultimamente a Genética, além de outros ramos mais antigos, ocupam-se dos processos fisiológicos, como a excitação ou a resposta sexual, que intervêm na sexualidade. Desta forma, a Medecina trata das doenças dos órgãos e dos sistemas mais implicados, assim como das doenças transmistidas por via esta via e também tudo o que seja relativo à reprodução, desde a fase inicial fecundativa e do embrião humano, até à velhice. A Pscicologia compreende o conjunto das respostas sexuais provocadas pela percepção sensorial, a mente, as emoções e o perfil completo da personalidade. E a Sociologia estuda as relações entre sexualidade e religião, etnia, classe social e os valores dos diferentes tipos de sociedade, cujos pontos de vista são determinantes para a conduta individual e relacional nesta matéria.