Sexualidade Segura

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Homossexualidade

A homossexualidade diz respeito à atracção física e/ou amorosa entre dois indivíduos do mesmo sexo. Admite-se hoje que a homossexualidade resulta de um processo de escolha afectiva, tal como entre heterossexuais, não sendo sinónimo de nenhuma patologia ou desequilíbrio genético, como durante muitos séculos se acreditou. Por se afastar do padrão normativo sexual da sociedade (heterossexual), a homossexualidade é ainda muitas vezes encarada como um comportamento não adequado socialmente, sofrendo discriminação. No reino Animal, embora não de uma forma continuada, alguns indivíduos podem manter contactos homossexuais, como é o caso dos golfinhos, por exemplo.

Quando falamos de homossexualidade e de experiências homossexuais não estamos a falar de sinónimos. De uma forma genérica, a homossexualidade pode ser entendida como a atracção sexual, emocional e afectiva entre pessoas do mesmo sexo. O homossexual só tem prazer quando tem relações sexuais com pessoas do mesmo sexo e quando se masturba o que o excita é a imagem ou fantasia com o mesmo sexo. Ter experiências homossexuais faz parte da vivência da maioria das pessoas e se estas ocorreram no seu percurso de vida, isso não significa que se é homossexual.

Na adolescência ocorrem frequentemente relações homossexuais como forma de aprendizagem, autoconhecimento corporal e até como uma forma de vencer a timidez. Nesta etapa do desenvolvimento, é normal existir uma certa ambiguidade relativamente à orientação sexual, podendo por exemplo a própria amizade e o facto de se gostar da companhia de pessoas do mesmo sexo ser confundida com o amor. Efectivamente, embora muitos homossexuais tivessem tido as suas primeiras experiências sexuais na adolescência, este tipo de relações, nesta idade, não permite predizer que aquele indivíduo vai ser no futuro homossexual.

Admitir a possibilidade de "reorientação" sexual implica admitir que a homossexualidade é de certa forma uma questão de opção. Na verdade, cada vez mais a orientação sexual não é entendida como uma escolha, ou seja, não se escolhe ser homo, hetero ou bissexual. Se tal fosse possível provavelmente muitos, decididamente, prefeririam ter uma outra orientação sexual de forma a fugirem à incompreensão, hostilidade, humilhação e desprezo frequentemente manifestado pela família e grupo de amigos. Os problemas inerentes à orientação homossexual são evidentes o facto de os adolescentes com tendências homossexuais apresentarem maior risco de suicídio é prova inequívoca disso.

 

A homossexualidade foi considerada no passado uma doença, aparecendo na classificação das doenças mentais. Actualmente tal não acontece, sendo esta considerado um comportamento cujas origens ainda se desconhecem. Factores genéticos, familiares e sociais são apontados em conjunto como potenciais desencadeadores deste tipo de orientação. Famílias marcadas pela presença de uma mãe dominante e sedutora e por um pai submisso e distante (perspectiva psicanalítica), dificuldades de comunicação relativamente à sexualidade e abusos sexuais na infância e adolescência são alguns dos factores que poderão facilitar o encontro com a homossexualidade.

O que fazer então quando um jovem apresenta dúvidas quanto à sua orientação sexual? Tentar fazer a sua "reorientação" não é de certeza a melhor opção. Este tipo de tentativa irá apenas gerar mais culpabilidade e fechar as portas ao diálogo. O mais importante é que os jovens não se sintam pressionados e que tenham acesso a informações variadas sobre sexualidade. A possibilidade de falar abertamente sobre o assunto sem estigmatização e preconceitos e poder assumir a sua própria orientação sem ser penalizado é sem dúvida um precioso contributo para o bem-estar destes jovens.

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